Graduada em Serviço Social (2008) pela PUC/SP. Atuo na área de Direitos Humanos ligados a luta antirracista e no fortalecimento da juventude e de mulheres pretas periféricas de Cidade Tiradentes extremo leste da Cidade de São Paulo – Coletiva Oyasis – Mulheres Búfalo, uma coletiva de mulheres pretas residentes em Cidade Tiradentes que atua no acolhimento, no autocuidado das mulheres pretas através da arte e da cultura. Componho o Coletivo de Esquerda Força Ativa existente desde o final da década de 80, um coletivo que atua na luta pela emancipação da classe trabalhadora, pela libertação do povo oprimido, no combate ao racismo e ao machismo. Desenvolvendo ações através da Biblioteca Comunitária Solano Trindade a partir da leitura, literatura, ações culturais com base no fortalecimento do povo preto. Coordenamos um Cursinho Pré Vestibular para jovens pretos periféricos em parceria com a UNEAFRO- BRASIL. Desenvolvo e articulo projetos de formações políticas através de coletivos e grupos de trabalho comunitários para fortalecer lideranças comunitárias como NA_CT que visa o enfrentamento do racismo institucional e fortalecimento de grupos, associações e redes já existentes no território. Faço parte do movimento cultural de Cidade Tiradentes que criou a REDE POR NÓS que desde o início da pandemia COVID 19 tem apoiado famílias em extrema miséria no enfrentamento da fome, com auxílio alimentação, produtos de higiene, orientações sobre os direitos sociais e ao incentivo a leitura, literatura e arte com entregas de livros de autoria preta. Musicista/ DJ, atuante do movimento Hip Hop da Cidade de São Paulo, desenvolvendo oficinas culturais e atividades educativas de cunho formativo sobre as temáticas ligadas as questões gênero, raça e direitos humanos. Sou pesquisadora informal das culturas musicais africanas e afro-brasileiras. Realizo produções de eventos culturais e artísticos sobre de temática preta e afrodiaspórica como I mostra de cultura de Mulheres Africanas em São Paulo, Mostra da Mulher Afro de Cidade Tiradentes desde 2018 e Sarau Òmindelè que tem como foco a valorização cultural e política dos povos tradicionais de terreiros. Coordenei por 05 anos o primeiro Centro de Defesa e Convivência para Mulheres Vítimas de Violência em Cidade Tiradentes – CASA ANASTACIA com ações voltadas ao combate ao preconceito e a discriminação racial. Em 2017 escrevi um texto para Cartilha Vire a Página Mulher organizada pelo Ministério Público de São Paulo, sobre a violência contra as mulheres pretas. Em 2016 atuei como gestora pública cultural no Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes é um equipamento municipal vinculado a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação Paulistana e Tecnologia, Educação e Cultura. Sendo este um equipamento de características inéditas por integrar às atividades culturais, artísticas, de formação cultural e profissional voltados a todos os públicos.